sexta-feira, 21 de agosto de 2009

“R. Godá: Escrituras e Filigranas”


Um mundo de encantamentos na Galeria da CAIXA


Abertura com visita guiada: 25 de agosto às 18:30h
De 26 de agosto a 20 de setembro

Terça a sábado das 10h às 21h
Domingo das 10h às 19h


“R. Godá: Escrituras e Filigranas” apresenta aproximadamente 20 obras, entre pinturas, desenhos e esculturas, compostas por engenhocas como máquinas voadoras. Os trabalhos foram elaborados com técnicas mistas como aquarela, lápis, grafite e tinta acrílica. Os desenhos vistos de longe aparentam imagens de folhas e flores, mas na medida em que se aproxima é possível vislumbrar a precisão da técnica e harmonia de todos os elementos que se repetem nas formações criadas pelo artista. Para imaginar como essas máquinas existem e funcionam Rodrigo Godá as transforma em objetos tridimensionais: são as esculturas que completam a mostra.

Cheias de alegria e bom humor, as obras de Godá propagam mensagens de otimismo e crença no futuro. As máquinas têm a capacidade de inventar flores, oceanos, animais e plantas em qualquer tempo e lugar. Pinturas, desenhos e esculturas que se desdobram em pequenas e grandes histórias, cheias de detalhes e surpresas.

A mostra tem a peça “Locomotiva” como carro chefe. Com nove módulos de pintura, a obra apresenta uma locomotiva cheia de flores, pássaros e animais, convidando os visitantes a dar um passeio neste veículo colorido e cheio de encantamento.

Sobre o artista

Rodrigo Godá, nascido em 1980, apresenta um trabalho maduro para um artista tão jovem. Iniciou a carreira como artesão e, posteriormente, passou a se dedicar às artes plásticas como autodidata. Desde 1999 o artista já realizou exposições individuais e coletivas em todo o Brasil, fez ilustrações para periódicos e suas obras estão em diversos acervos públicos e particulares, como a Coleção Gilberto Chateaubriand, um dos mais importantes acervos do Brasil.

O artista cria um mundo novo composto por engenhocas movidas por uma mecânica rudimentar e acentua suas condições ao mesmo tempo mágicas e arcaicas perante as grandes inovações tecnológicas. O artista materializa idéias e constroi mundos de encantamento que levam o público a direções desconhecidas, pelos elementos de contínua atividade intelectual e gestual que se apresentam nas obras.


Patrocínio CAIXA

Serviço:

Exposição “R. Godá: Escrituras e Filigranas”
Local: Galeria da CAIXA
Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro – Curitiba
Abertura com visita guiada: 25 de agosto de 2009 às 18:30h
Data: de 26 de agosto a 20 de setembro de 2009
Horários: terça a sábado das 10h às 21h e domingo das 10h às 19h
Ingressos: Entrada Franca
Informações: (41) 2118-5114 (agendamento de visitas monitoradas)
Classificação etária: Livre para todos os públicos
www.caixa.gov.br/caixacultural

terça-feira, 21 de julho de 2009

Desenvolvimento Escultórico



Tal como a acontece no desenho e na pintura a evolução da expressão da criança e a busca de uma representação bidimensional de objetos tridimensionais, na escultura a criança também passa por várias etapas, que vão se tornando cada vez mais complexas até conquistar uma organização tridimensional. Estas etapas refletem o desenvolvimento cognitivo, sócio-afetivo e perceptivo-motor da criança.
“Poder-se-ia supor que os objetos tridimensionais da natureza são com maior facilidade representados na escultura do que no papel ou na tela, porque o escultor trabalha com volume e por isso não se defronta com o problema de traduzir três dimensões em um meio bidimensional. Realmente, isto é verdade até certo ponto, porque a massa de argila ou um pedaço de pedra apresentam-se ao escultor com três dimensões apenas materialmente. Ele ainda tem que conquistar a concepção de organização tridimensional, etapa por etapa, e seria lícito sustentar que a tarefa de dominar o espaço é mais difícil na escultura do que nas artes pictóricas...”¹
A diferença entre o espaço na escultura e o espaço no desenho ou na pintura é que no primeiro, este é a representação da terceira dimensão real, e no segundo caso da terceira dimensão ilusória.
Assim, o desenvolvimento escultórico pode ser observado de acordo com as seguintes etapas:

I Etapa

A criança faz chapados circulares (bifes) partindo de movimentos simples e ritmados. Ela se satisfaz explorando o material.
Equivale aos primeiros rabiscos no desenho.

II Etapa

Os movimentos da fase anterior vão se tornando mais complexos e a criança começa a representar os objetos por pequenas esferas. Isto não significa a conquista de uma organização tridimensional, a criança inventou esta forma compacta para retratar a totalidade de qualquer objeto. A “esfera primordial” corresponde no grafismo, ao fechamento da forma e ao surgimento do “circulo primordial”. Tal como na escultura, o círculo não implica domínio do espaço bidimensional, mas delimitação de uma região do papel para constituir a primeira representação gráfica.

III Etapa

As esferas começam a ser insuficientes para representar os objetos e a criança transforma-as em hastes, onde só é considerado o comprimento e a direção da forma. A haste é a maneira mais simples de representar uma direção na escultura. No desenho, ela corresponderia à linha reta.
Nesta etapa, há uma busca de diferenciações para as formas, que antes eram um todo indiferenciado. A criança combina as hastes fazendo com elas formas de duas dimensões espaciais só com contorno.

IV Etapa

A terceira dimensão é acrescentada à forma através de uma terceira haste, a qual vai estabelecer mais de um plano. Esta haste representa a profundidade do objeto e, no início, é apenas adicionada à forma plana (vertical e horizontal) já existente, para depois ser incorporada ao objeto.
Num primeiro momento, esta terceira haste forma um ângulo reto com as outras hastes, depois a criança se preocupa em diferenciar a orientação destas dando origem a formas obliquas, curvas e torcidas.
Os comprimentos das hastes, inicialmente, são semelhantes, depois se diferenciam. (similar ao tamanho das figuras no desenho)

V Etapa

Nas etapas anteriores, a dimensão do objeto conservou-se constante enquanto apenas as dimensões espaciais foram modificadas. As dimensões do objeto referem-se à sua própria forma e as dimensões espaciais dizem respeito às relações que a forma do objeto cria no espaço.
Nesta etapa, a criança altera a forma geral do objeto do modo mais simples possível pela introdução de uma diferença: o eixo central se torna mais espesso que as partes.
A criança utiliza hastes e volumes nas suas construções.

VI Etapa

O sujeito não se satisfaz mais com uma representação do objeto só pelas linhas de contorno e passa a utilizar placas (formas bidimensionais) para representar os planos de construção do objeto. Estes planos são adicionados uns aos outros para constituir o objeto.
Ao valer-se de placas para representar os objetos, a criança não leva em conta a profundidade da forma, baseando-se apenas na face anterior e posterior do objeto. Assim, o sujeito descobre o plano e perde a dimensão espacial do objeto, o qual é trabalhado como se fosse uma forma em duas dimensões.

VII Etapa

As placas deixam de ser planas para terem um volume e “a terceira dimensão do objeto torna-se uma parte ativa da concepção visual ao invés de estar apenas fisicamente presente”.² No entanto, cada lado do objeto não se interrelaciona com os demais.

VIII Etapa

O sujeito interessa-se por diferenciar as formas quanto ao tamanho, à proporção, à orientação espacial, etc. Ele varia tanto as dimensões do objeto como as dimensões espaciais. Partindo de formas geométricas simples, através de modificações, a criança chega a formas de extrema complexidade.
A representação não é mais vista em faces estanques, mas sim uma face como continuação da outra em 360 graus e em todas as direções.
Segundo Arnheim:
“Seria um engano afirmar que o volume como um todo contínuo foi conseguido já na conformação da esfera primordial. Ao invés, foi preciso um desenvolvimento gradual da haste unidimensional e a diferenciação etapa por etapa por meio de corpos planos e cúbicos para chegar à rotundidade genuína”.³

Referências Bibliográficas

1. ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual.São Paulo: Pioneira, USP, 1980. p.197.
2. Idem, ibidem, p.200.
3. Idem, ibidem, p.205.

*Resumo elaborado por Analice Pillar a partir do livro “Arte e Percepção visual” de Rudolf Arnheim, para a disciplina de Artes Plásticas do curso Alfabetização em Classes Populares – GEEMPA.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

quinta-feira, 25 de junho de 2009

sexta-feira, 19 de junho de 2009

CAMPO TRIDIMENSIONAL












ESCULTURA,
RELEVOS,
OBJETOS e
INSTALAÇÕES
PERFORMANCE se vista como escultura no tempo


Obs.: As imagens apresentadas pertencem ao Material Museu na Escola (Secretaria Municipal da Educação e Fundação Cultural de Curitiba).

quinta-feira, 11 de junho de 2009

MOSTRA MIGUEL BAKUN

Miguel Bakun, Marinha



Olá, colegas!
Recebi de Eliane Prolik convite para uma exposição que será realizada na Casa Andrade Muricy sobre o trabalho de MIGUEL BAKUN, no período de 30 de junho a 9 de agosto. A curadoria da mostra e a pesquisa foram realizadas por ela.
O convite é extensivo a nossos alunos.
Um abraço a todas,
Cláudia